Governos estaduais e empresas do setor metroferroviário vão apresentar ao governo proposta para redução de impostos para o consumo de energia elétrica por trens e metrôs.
A ideia do setor, apresentada durante o 5º Brasil nos Trilhos, encontro do setor ferroviário realizado em Brasília, é que os ganhos com a redução das contas das empresas possam ser revertido em compra de equipamentos novos que consumam menos energia elétrica.
O estudo foi apresentado pelo subsecretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho. Segundo ele, uma portaria de 1979 concedia desconto de 75% nos impostos das contas de energia das empresas do setor ferroviário, mas ela foi modificada e retirou o desconto.
De acordo com pinho, seria simples o governo retornar o desconto, apenas fazendo a portaria antiga voltar a valer.
Para ele, seria possível ter uma redução das contas de energia das empresas do setor da ordem de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões por ano, que ainda assim não seria suficiente para ocorrer uma redução de tarifas para o público e também não seria justo que fosse embolsado pelas empresas.
O ideal, portanto, segundo Pinho, é que os recursos economizados fossem usados somente para a troca de equipamentos velhos por mais modernos que economizam até 35% de energia.
Segundo o presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, afirmou que as empresas produtoras de equipamentos vão se associar às concessionárias ferroviárias para pedir ao governo o desconto.
“Essa energia que gastamos hoje acaba sendo um desperdício. Se pudéssemos comprar equipamentos mais novos, ela nem seria usada”, disse Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos, associação que reúne as empresas metroferroviárias do país.
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