A Argentina á nesta sexta-feira (18) acordos para tomar emprestados US$ 7,5 bilhões da China, afirmou o chefe do gabinete argentino, Jorge Capitanich, num momento em que o país latino-americano não consegue ar os mercados globais devido a disputas sobre dívida não paga.
Entre os 19 acordos a serem assinados, a presidente Cristina Kirchner e seu colega chinês, Xi Jinping, firmarão acordo para empréstimo de U$ 4,7 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China para a construção de duas hidrelétricas na Patagônia.
O banco chinês também deve conceder empréstimo de U$ 2,1 bilhões para ajudar a financiar um projeto de ferrovias há muito adiado, que tornaria mais eficiente o transporte de grãos das planícies agrícolas da Argentina a seus portos.
“Sobre o montante total, é de cerca de U$ 7,5 bilhões, incluindo acordos de cooperação para financiar projetos de infraestrutura e esse acordo de comércio bilateral”, disse o chefe do gabinete argentino, Jorge Capitanich, a jornalistas.
A Argentina é o terceiro maior exportador do mundo de soja e milho. A China é a principal consumidora da soja argentina.
Xi, o primeiro presidente chinês a visitar a terceira maior economia da América Latina em uma década, também vai acordo para uma operação de troca de U$ 11 bilhões entre os bancos centrais dos países ao longo de três anos que permitirá que a Argentina pague por importações chinesas usando o iuan.
“Isso permitirá que o fluxo de reservas se estabilize”, disse Capitanich.
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