Uma história centenária de contribuição para o desenvolvimento do estado de Santa Catarina e do Brasil. A trajetória de sucesso da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), que há 128 anos transporta sobre seus trilhos parte da riqueza econômica catarinense, será homenageada pelo deputado federal Edinho Bez, na segunda-feira, dia 3 de dezembro. A sessão solene ocorrerá no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), às 10 horas.
A homenagem será entregue ao diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz, que está à frente do comando da empresa desde a concessão da malha ferroviária para a iniciativa privada em 1997. De acordo com Benony, apesar da extensão da ferrovia, que tem apenas 164 quilômetros, as suas operações de transporte de carga contribuem diretamente para o fortalecimento da economia catarinense.
Além disso, a malha da FTC representa um importante elo da cadeia logística na região. A expectativa agora é com os investimentos anunciados no plano de concessão de rodovias e ferrovias pelo Governo Federal em agosto. Em Santa Catarina, um dos empreendimentos ferroviários mais aguardados é a expansão da malha, que permitirá a conexão da FTC com o restante das ferrovias do País.
FTC trilha novos caminhos
Em 1º de fevereiro de 1997 a Ferrovia Tereza Cristina assumiu o desafio de reerguer o modal ferroviário no Sul de Santa Catarina, com foco no transporte de carvão da região carbonífera para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo.
De lá para cá, superou 40 milhões de toneladas transportadas, promoveu uma série de melhorias e aprimorou as operações investindo mais de R$ 85 milhões em modernização de locomotivas, vagões e equipamentos de oficinas, recuperação da via permanente, sinalização, segurança de agens em nível, desenvolvimento de softwares de gerenciamento operacional, adequações ambientais, capacitação do quadro de colaboradores e em programas de Responsabilidade Social, voltados para o bem-estar e qualidade de vida das comunidades lindeiras.
Com uma malha ferroviária de 164 quilômetros, a FTC a por 14 cidades e, por isso, está atenta às demandas do mercado. O empreendedorismo e a confiança no potencial da região levaram a Ferrovia a apostar em novas opções de cargas, com destino à exportação pelo Porto de Imbituba, como o transporte de produtos cerâmicos e arroz, por cabotagem.
Para complementar este serviço, a FTC tem o ao Criciúma Terminal Intermodal, posicionado estrategicamente no maior polo cerâmico do Brasil. O local oferece serviços de recepção de carga, armazenagem, separação de lotes, estufagem de contêineres, peação da carga, controle de estoque e monitoramento 24 horas.
Além de favorecer o desenvolvimento e a logística do Sul de SC, a FTC contribui fortemente para a economia fiscal do país, estado e município. Nesses 15 anos de istração privada, a empresa recolheu aos cofres públicos R$ 95,4 milhões a título de concessão, arrendamento e tributos.
Seja o primeiro a comentar