ANTF encerra 2010 com saldo positivo

Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários fecha o ano de 2010 com a sensação de dever cumprido. Segundo o diretor-executivo da entidade, Rodrigo Vilaça, a tarefa de recuperar a imagem da rede ferroviária estatal foi realizada com êxito. “Salvamos o patrimônio da malha ferroviária”, comemora.


Chegado o final deste ano vitorioso, o setor começa a pensar em 2011. De acordo com Vilaça, o desafio agora é aumentar a capacidade da malha e a competitividade do modal ferroviário no país. Para tal, será preciso investir em tecnologia e capacitação profissional, além de na ampliação, tudo isto em parceria com o Governo Federal, no intuito de eliminar os gargalos existentes.


De forma geral, a grande perspectiva do segmento ferroviário para 2011 é iniciar a segunda fase das concessões de maneira competitiva. Até o momento, após o processo de desestatização ocorrido entre 1996 e 1999, foram concedidas 11 malhas à iniciativa privada, totalizando em torno de 29.000 km² de ferrovias.


Para avaliar os resultados das concessões ferroviárias, Vilaça utiliza a expressão “do prejuízo ao lucro”. Anualmente, o Governo Federal deixa de gastar R$ 300 milhões com as operações da extinta RFFSA – Rede Ferroviária Federal S.A. Além disso, de 1997 a 2009 quase R$ 12 bilhões entraram nos cofres públicos somando arrecadação de impostos, concessão e arrendamento e CIDE pagos pelas concessionárias.


Além de trabalhar pela continuidade do sucesso nas concessões, a ANTF também conta com as obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para o desenvolvimento do setor. O diretor da ANTF comenta que se trata de um instrumento que reforça a importância do segmento ferroviário para o país. “Há 17 obras relacionadas ao setor que estão com andamento razoável, visando ao sequenciamento do conjunto de ampliação da malha”, comenta.


Ele destaca que o PAC colocou a ferrovia de volta ao patamar em que ela deve estar e lembra que o setor ficou abandonado por muitos anos e até por isso está tão defasado. “Problemas de ordem ambiental e de outras naturezas impediram o desenvolvimento das ferrovias no Brasil. Podemos dizer, sem dúvida, que evoluímos com o PAC”, assegura.


Contente com o desempenho do programa, Vilaça tem também boas expectativas com relação aos investimentos que deverão ser feitos no setor ferroviário no próximo ano. Ele entende que, a partir de 2011, as novas obras e a conclusão das que estão em andamento poderão trazer um respiro considerável para a malha ferroviária nacional, tanto proporcionando resoluções aos pontos críticos quanto abrindo novas fronteiras de movimentação de carga por via férrea.


As perspectivas em relação ao PAC são ainda melhores por outro motivo: a eleição de Dilma Rousseff, que no início do próximo ano assumirá a posição de presidente do Brasil. Foi ela quem gerenciou o programa e trouxe as ferrovias à pauta, segundo palavras do diretor da ANTF.


Apesar de todo o otimismo, Vilaça faz, no entanto, uma importante ressalva: é preciso resolver os gargalos dos os terrestres aos portos brasileiros. “Os os rodoviários e ferroviários aos portos apresentam vários problemas. É fundamental que esta questão seja solucionada. A estrutura portuária precisa ser vista com atenção porque é um pilar importante para a prática e o avanço da intermodalidade.”


De fato, há tempos o diretor da ANTF é um defensor ferrenho da questão da intermodalidade, e não é à toa. De nada adiantará o país dispor de ótimas rodovias e uma excelente malha ferroviária se os os aos portos não forem revistos para que possa haver a perfeita integração dos modais, aumentando a competitividade do transporte brasileiro.

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Fonte: Portal Log Web

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