Acreditamos que impulsionar o transporte ferroviário seja de suma importância para o País, porque, além de trazer alívio para as rodovias, as quais se encontram em estado deplorável, quebrará o cartel das transportadoras, oferecendo aos empresários a opção de usarem o trem para o transporte de longa e média distância, com redução dos custos. Ou o governo prefere o modal de transportes, com fretes mais altos para poder arrecadar mais impostos? Será que os tributos incidentes sobre os fretes rodoviários compensam os gastos do governo com a operação tapa-buracos, ou o governo precisa criar outros impostos para cobri-los? Como entender a venda da RFN à CFN, nos três itens enumerados abaixo?
1) que negócio fez o governo em vender todo o acervo da RFN por R$ 15 milhões, quando o próprio BNDES acabara de investir R$ 100 milhões em obras de melhoria?
2) pelo contrato de concessão, a CFN deveria manter toda a ferrovia em operação, mas desativou o trem, como se tivesse comprado para eliminar um concorrente;
3) a CFN recebeu R$ 4,5 bilhões foi para restaurar toda a ferrovia do Nordeste e colocar o trem em operação, integrando todos os portos e capitais da Região, e não somente Suape e Pecém, fruto de uma visão mercantilista cheia de manobras e retaliações, tendo finalidade apenas lucrativa, com a eliminação do fator integração regional.
Pedimos aos governantes prioridade máxima e que invistam com seriedade e determinação em obras de melhoria na ferrovia, tornando o trem ágil, seguro e superavitário para assim aliviar as rodovias que se encontram esburacadas. Seria bom que o governo empreendesse estudos, desde já, visando equipar as locomotivas para em um futuro próximo operarem a GN. Se for necessário, pode-se adaptar cilindros de gás ou tanque ao primeiro vagão, como reserva. As locomotivas podem ser reabastecidas em estações estratégicas, com toda garantia de fornecimento e de segurança. Esta iniciativa virá enquadrar-se a um programa de preservação do meio-ambiente, com redução de poluentes na atmosfera.
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